Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green
Resenha Por: Netinho Ribeiro
Título Original: The Fault in Our Stars
Título Nacional: A Culpa é das Estrelas
Ano: 2012
Autor: John Green
Páginas: 288
ISBN: 9788580572261
Nota: 5/5
Editora: Intrínseca
Sinopse: "Os livros de câncer são estúpidos", diz a garota de 16 anos Hazel que sofre de câncer. Ela não quer se lamentar e não pode fazer nada com o Grupo de Apoio a Crianças com Câncer... Até que ela encontra Gus - um adolescente inteligente e de boa aparência - que lhe ajuda a enfrentar a sua doença. Hazel e Gus discutem livros, ouvem música, assistem filmes e se apaixonam ... apesar dos seus problemas. Gus realiza o grande sonho de Hazel: Juntos eles voam para Amsterdã a fim de conhecer Peter Van Houten, o autor do livro favorito de Hazel.
“... Alguns infinitos são maiores que outros.”
Vocês verão a seguir, a resenha de um dos livros mais apaixonantes e deliciosos que já li em todos os meus 13 anos. E mesmo que vocês não apreciem muito o gênero romance, sem dúvidas, A Culpa é das Estrelas irá mudar seu gosto. Numa história emocionante, John Green retrata um namoro adolescente entre dois jovens, portadores de câncer, que provam que nem mesmo a doença poderá impedí-los de experimentar o amor.
Hazel Grace é uma adolescente solitária de 16 anos e que tem câncer desde os 13. Sua vida é pacata e só sai de casa para ir para uma escola (somente alguns dias da semana) e para a reunião do Grupo de Apoio, no qual somente pessoas com câncer podem participar para se ajudarem. Mas, é em um dia aparentemente normal que Hazel conhece Augustus Waters, que vai para suportar o melhor amigo no Grupo de Apoio. Augustus já tivera câncer um dia mas agora está curado. A partir daí, uma grande amizade vai crescendo entre Hazel e Gus (como ele também é chamado), e nessa amizade, um forte amor floresce.
Hazel Grace é uma adolescente solitária de 16 anos e que tem câncer desde os 13. Sua vida é pacata e só sai de casa para ir para uma escola (somente alguns dias da semana) e para a reunião do Grupo de Apoio, no qual somente pessoas com câncer podem participar para se ajudarem. Mas, é em um dia aparentemente normal que Hazel conhece Augustus Waters, que vai para suportar o melhor amigo no Grupo de Apoio. Augustus já tivera câncer um dia mas agora está curado. A partir daí, uma grande amizade vai crescendo entre Hazel e Gus (como ele também é chamado), e nessa amizade, um forte amor floresce.
“... – Meus medos?
- É.
– Eu tenho medo de ser esquecido....”
Apesar de ter uma história que irá lembrar a muitos Um Amor para Recordar, de Nicholas Sparks, e o romance adolescente bem clichê, o livro não é nada disso. É no mínimo interessante ver a proximidade entre Hazel e Gus crescendo de uma forma tão sensível. Não aqueles namoricos adolescentes, isso John Green deixa bem claro, mas sim, uma paixão sensata e adorável, que só faz os leitores criarem mais e mais afeto com os personagens.
Mesmo tendo um fundo de narração depressivo, o livro não chega a ser insuportavelmente dramático. John Green só mostra o mundo do ponto de vista de uma adolescente com câncer, que tem o conhecimento de que mais cedo do que tarde irá morrer, e que vive diariamente com essa aflição, mas que, antes que isso aconteça, consegue experimentar o primeiro amor da sua vida. E, assim como a personagem principal, Hazel, você sabe e tem certeza absoluta que alguém irá morrer, alguém que irá mudar o rumo da história em seu ápice, mas o mais chocante é que, não quem você esperava.
Mesmo tendo um fundo de narração depressivo, o livro não chega a ser insuportavelmente dramático. John Green só mostra o mundo do ponto de vista de uma adolescente com câncer, que tem o conhecimento de que mais cedo do que tarde irá morrer, e que vive diariamente com essa aflição, mas que, antes que isso aconteça, consegue experimentar o primeiro amor da sua vida. E, assim como a personagem principal, Hazel, você sabe e tem certeza absoluta que alguém irá morrer, alguém que irá mudar o rumo da história em seu ápice, mas o mais chocante é que, não quem você esperava.
“... — Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.”
O bom de A Culpa é das Estrelas é que, mesmo com uma história já usada (e um pouco desgastada), ele não cansa. Você quer saber muito o que vai acontecer com os personagens quando chega ao final de cada capítulo, o que lembra muito o caso de Hazel que quase faz de tudo para descobrir o que aconteceu com os personagens de seu livro favorito, o ficcional Uma Aflição Imperial.
John Green já havia provado que é um ótimo escritor com seus trabalhos anteriores e, prova mais uma vez que tem um futuro infinitamente promissor entre os jovens e adultos. Com uma história doce e sensível, personagens adoráveis e revolucionários com uma alma sonhadora, mas, uma vida limitada, A Culpa é das Estrelas é um feito triunfal e tenho certeza que qualquer um que ler ele, vai gostar.