Resenha: Apocalipse Z, Os Dias Escuros - Manel Loureiro
Coleção: Apocalipse Z
Título Original: Apocalipse Z - Los Días OscurosTítulo Nacional: Apocalipse Z - Os Dias Escuros
Ano: 2011
Autor: Manel Loureiro
Páginas: 317
ISBN: 9788576656135
Nota: 5/5
Editora: Planeta
Resenha do Volume 1 - O Princípio do Fim
Sinopse: A civilização praticamente já não existe. Não há internet nem televisão. Não há casas ou escritórios. Nem escolas ou supermercados. Não há quase ninguém vivo para conversar. Não há quase nada que possa lembrar que um dia a humanidade existiu, a não ser pequenos grupos isolados de pessoas assustadas e quase sem recursos para manterem-se vivas. O Apocalipse já começou. Agora só há um objetivo: SOBREVIVER.
Quem leu Apocalipse Z - O Princípio do Fim sabe que no decorrer da história, o protagonista fez alguns amigos durante sua luta desesperada pela sobrevivência. O Ucraniano Víktor Pritchenko, a jovem Lúcia e a Irmã Cecília, ambas estavam refugiadas num porão de um hospital e Víktor era um piloto do exército Ucraniano que estava em um navio atracado em Pontevedra. O destino dos quatro personagens se cruza no decorrer do primeiro livro. Os quatro criam um laço de amizade muito forte, mas acima de tudo, um laço importante para a sobrevivência de cada um.
No final do primeiro livro, os quatro personagens saem de Pontevedra a bordo de um helicóptero pilotado pelo Ucraniano, o destino? A primeira área segura que vier pela frente. Os sobreviventes passam por alguns lugares do mundo (Sim, do mundo. O helicóptero é bem potente) e passam a ter certeza que o apocalipse não atingiu só a região de Pontevedra, e sim o mundo inteiro. O destino escolhido são as Ilhas Canárias, devido a seu isolamento geográfico a Ilha é uma área segura. Ao chegarem a ilha se deparam com um deserto, a Ilha que um dia era uma área segura não é mais. Ao serem surpreendidos por uma horda de não mortos os protagonistas são resgatados por um helicóptero cheio de pessoas "boas".
"Aquele repique não era de uma arma de fogo. Era de um motor de helicóptero. E se aproximava."
Os quatro são levados para a Ilha de Tenerife, onde passam um mês em quarentena para provarem que não estão infectados pelo vírus TSJ, que é o causador do Apocalipse. Após a passagem da quarentena os quatro amigos são colocados na ilha, onde existem outros sobreviventes, crianças, velhos, jovens... Um lugar quase normal aos olhos de uma pessoa faminta de humanidade. Mas para os mais atentos percebe-se que o lugar tem muita gente, e poucos recursos como comida, remédios, água e outros suprimentos básicos.
Assim que se instalam na Ilha, Víktor e o Advogado são chamados para o serviço militar e Lúcia e a Irmã Cecília se voluntariam para prestar serviços no hospital da ilha. Os dois homens são escalados para uma missão quase suicida, viajar até Madri e trazer o máximo de medicamentos que conseguirem, pois o hospital está precisando, assim como seus inúmeros pacientes.
Assim que se instalam na Ilha, Víktor e o Advogado são chamados para o serviço militar e Lúcia e a Irmã Cecília se voluntariam para prestar serviços no hospital da ilha. Os dois homens são escalados para uma missão quase suicida, viajar até Madri e trazer o máximo de medicamentos que conseguirem, pois o hospital está precisando, assim como seus inúmeros pacientes.
"Parte desses remédios - apontei para as mochilas- pode significar a diferença entre a vida e a morte para ela"
A trama de desenvolve a partir desses acontecimentos. Muitas situações acontecem com Víktor e o Advogado na enorme Madri. Traição e mortes estão presentes nessa missão. Enquanto Lúcia e Irmã Cecília continuam em Tenerife, uma Tenerife que está prestes a presenciar uma enorme e perigosa guerra civil, nesse novo mundo os zumbis são no mínimo a mínima ameaça a se enfrentar, existe um elemento mais perigoso que qualquer zumbi, o ser humano.
O livro já começa a partir do final do volume 1, sendo uma continuação fiel, o que faz com que não seja chato retomar a leitura. As divisão dos capítulos foi uma coisa que chamou muito minha atenção durante a leitura. A história se passa através de dois núcleos (Tenerife e Madri), se tal capítulo fala de Madri, seu final será com um mistério, e o capítulo seguinte falará de Tenerife, assim, o leitor é estimulado a ler o próximo, e assim em diante. achei isso uma ideia muito boa do autor, tinha visto esse jogo de palavras em Morte Súbita, de J.K.Rowling. Em suma, o livro é ótimo, recomendo, não tenho do que reclamar. ;)