Resenha: A Batalha do Labirinto - Rick Riordan
Resenha Por: Netinho Ribeiro
Coleção: Percy Jackson e os Olimpianos
Título Original: The Battle of Labyrinth
Título Nacional: A Batalha do Labirinto
Ano: 2008
Autor: Rick Riordan
Páginas: 392
ISBN: 9788598078700
Nota: 4,7/5
Editora: Intríseca
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Sinopse: O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que esse refúgio de semideuses? O Acampamento Meio-Sangue? Não seja invadido, Percy Jackson e um jovem ciclope, ambos filhos de Poseidon, Annabeth Chase, filha de Atena, e Grover, um sátiro, são destacados para uma importante missão: deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento. Para isso, será preciso sobreviver ao emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo.
Sinceramente, de todos os livros da franquia Percy Jackson e os Olimpianos, A Batalha do Labirinto foi o que mais me deixou ansioso para ler (principalmente por causa de um possível beijo Percabeth!). Mas, não era somente isso. O labirinto me intrigara muito. E a capa também. Lançado inicialmente em 2008, A Batalha do Labirinto continuava a história do adolescente Percy Jackson, que aos doze anos, descobriu que era um meio-sangue: metade humano, metade deus. Após recuperar o raio mestre de Zeus, do qual fora acusado do roubo, Percy percebe que há poucas pessoas para se confiar, enquanto prepara para uma poderosa batalha que iria vir pela frente.
Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que a experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com líderes de torcidas monstruosas e famintas, percebe que tudo, sempre, pode ficar pior. Neste quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, torna-se vulnerável à medida que exércitos de Cronos abrem caminho para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto de Dédalo – um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais terríveis surpresas.
A história do Labirinto e de Dédalo, foi um tiro certo. Cheio de armadilhas, os fãs mais criativos irão imaginar vários cenários diferentes e se depararem com outros. Felizmente, a personagem Rachel Elizabeth Dare retorna neste capítulo. Sua primeira aparição na franquia foi no A Maldição do Titã, em que ela salva a vida de Percy. Aqui, ela salva de novo, e ainda cria um mistério (pelo menos para mim). Ainda acho que ela não é quem diz que é. Mas não consegue tirar a atenção quando aparece.
A minha parte favorita é no capítulo 16 (Eu Abro Um Caixão) em que quando Percy, Annabeth e Rachel, no labirinto, chegam perto de uma passagem que leva até o Monte Talmapais, monte em que o terceiro livro foi finalizado. Percy teimoso vai até o Monte procurar pelo caixão de Cronos, mas, acaba tendo uma surpresa (a qual eu não irei contar!). Outra parte favorita é quando Percy, Annabeth, Tyson e Grover encontram no labirinto uma passagem para um rancho em que monstros são criados e Percy acaba tendo que limpar cocô de cavalos carnívoros.
Todo fã de Percy Jackson e os Olimpianos irá gostar deste quarto livro. Tem tudo o que precisa, e não deixa nada de fora. Não economiza em surpresas, com certa uma que irá te chocar (psiu! No capítulo 16!). Os personagens da franquia nunca tiveram se mostrado tão fortes. Ainda não li o quinto livro, mas para mim, até agora, esse foi o livro que mais se saiu bem desde O Mar de Monstros (que é meu favorito).