Review: Under The Dome [1ª Temporada]
Review por: Netinho Ribeiro
Título Original: Under The Dome
Título Nacional: Sob a Redoma
Ano: 2013-
Temporada: 1ª (Primeira)
Episódios: 13
Canal EUA: CBS
Canal BR: TNT
Gênero: Suspense
Sinopse: Under the Dome se passa numa cidade que inexplicavelmente se vê presa sob uma redoma enorme e transparente. Não é difícil prever que logo o caos toma conta de todas as ruas. Enquanto lutam pela sobrevivência nesse cenário pós-apocalíptico, os moradores da cidade procuram por respostas sobre o que é esta barreira, de onde ela veio e se, um dia, ela irá embora.
"Chester's Mill is a place like any other... At least, he used to be. Until we've been cuted off from the rest of the world by a mysterious dome. Invisible, indestructible and completely inescapable. Now that we all are trapped Under the Dome, none of ours secrets are safe"
Todos os fãs de Under The Dome já reconheceram essa frase. Para alguns, o novo sucesso da CBS teve um season finale satisfatório, mas para outros (como eu), só ficou mais revoltado. E agora, um tsunami de dúvidas surgiram na cabeça de todos que acompanharam a história. Nesta review, irei falar o que achei da season one e espero que vocês comentem o que acharam, logo abaixo do post. A série é baseada no romance do mestre do terror (é assim que o chamam, querendo ou não) Stephen King, chamado Sob a Redoma e que aborda a mesma história.
Confesso que não botei muita fé na série quando ela estreou. Até porque na hora eu não me lembrava que era a Under The Dome de Stephen King. Mas, quando fiquei sabendo que era e também que a audiência tinha surpreendido a todos, não pude deixar de perder um episódio sequer. Na história da série, a cidadezinha é "presenteada" com um verdadeiro inferno quando uma misteriosa redoma cai em volta da cidade, prendendo quem estiver dentro dela. Gostando ou não de séries do gênero ou do Stephen King, você com certeza irá criar um vínculo com Under The Dome. Os personagens tem um carisma frio e natural e você simplesmente não pode deixar de se perguntar ao menos uma vez "O que vai acontecer com eles?" "Será que a redoma vai ser destruída!?".
Durante todo o processo de treze episódios, personagens vem, vão, somem, aparecem, tudo com uma pitada de mistério malicioso no meio. Em meio a isso, você se encontra no meio de perguntas como "Será que ele é do mal?" ou revoltas como a mais comum, a do relacionamento entre Julia (Rachelle Lefevre) e Barbie (Mike Vogel). Na série, Barbie é um caçador de recompensas que foi a Chester's Mill para cobrar o marido de Julia, que acabou ficando nervoso e luta com Barbie, que o mata. Quando a redoma desce, Julia recolhe Barbie em sua casa, jurando que seu marido ainda está vivo e fora da redoma, enquanto mantém seu assassino na sua própria casa. O pior é que, mesmo quando ela descobre que ele matou seu marido, Julia continua com ele como o "casal desafortunado da redoma". Ah!
Outro dramático relacionamento é entre Junior (Alexander Koch) e Angie (Britt Robertson). Junior tem um sério problema de psicose, mesmo que não reconheça, nem demonstre em público seus sintomas. Antes da redoma aparecer, Angie termina com ele. Revoltado e doente, Junior sequestra Angie após ver ela conversando com Barbie e a tranca no abrigo construído abaixo de sua casa. Segundo Junior, a redoma estava controlando Angie, e iria esperar até que a redoma desaparecesse, para "curar" Angie. O resultado de tudo é que, Big Jim (Dean Norris), o traiçoeiro pai de Junior descobre que Angie está no abrigo e a liberta, em troca dela não contar a ninguém o que Junior a fez.
Há também um dos personagens mais chatos e importantes da série: Joe (Colin Ford). Joe é o irmão mais novo de Angie e que fica sozinho após a irmã ser sequestrada e seus pais ficarem presos fora da cidade. Quando conhece Norrie (Mackenzie Lintz), uma rebelde adolescente de Los Angeles que ficou presa dentro da redoma, os dois ficam mais próximos, mas, principalmente por que os dois tem convulsões, e durante seus efeitos, eles repetem "Estrelas rosas estão caindo em linhas". O pior é que episódios mais tarde, eles descobrem ser os mensageiros da redoma. Ou seja, quando a redoma precisa se "comunicar" com Chester's Mill, ela "fala" com eles.
O que define a primeira temporada de Under The Dome é somente dúvida. Por que em 51%, a série é ruim, mas nos outros 49%, é boa. Agora você me pergunta, porque é ruim? Bom, há várias questões sobre isso que devemos levantar. Primeiro: há a imensa estupidez dos personagens da série. Nunca vi tanta gente idiota reunida em um só lugar, meu povo! Segundo: Os clichês de Lost são mais que onipresentes na série. Graças ao produtor Brian K. Vaughan, Under The Dome chega a parecer um ctrl c + ctrl v da série Lost. Desde os momentos de suspense até as "descobertas chocantes"! Mas, o pior de todos é o terceiro: a enrolação entre os 13 episódios. Durante todos esses episódios somos enrolados como trouxas por uma história interessante, porém, fraca (pelo menos eu achei essa da primeira temporada). Os personagens ficam mais lentos a cada episódio e a história perdendo seu peso de pouquinho em pouquinho.
E os bons 49%? Ah! Eu respondo agora. Esses defeitos que citei acima, se estiverem em mãos boas, podem ser concertados e até melhorar um pouco os aspecto da série nas próximas temporadas. Mas, temos que dizer que a série nos deixa intrigados. Os mistérios fúteis e surpresas nem sempre boas às vezes são disfarçados por uma maquiagem de roteirista que muda todo o rumo da série. Como (SPOILER) quando Alice morreu. Ninguém esperava por isso. Nem quando (SPOILER) a mini-redoma solicitou a força de 4 mãos, que logo depois descobriu-se que eram Joe, Norrie, Angie e Junior. Ou na season finale, quando a redoma ficou branca!!?
Sem falar dos atores. Mike (Barbie) e Rachelle (Julia) são muito bons, assim como o Dean Norris que dá um show de talento no papel do perigoso Big Jim. Mas, o resto, não salvo um. Primeiro por Natalie Martinez, que faz a policial Linda. Meu Deus do céu! Até eu sei atuar melhor do que ela. A mulher dá uma de Kristen Stewart durante toda a temporada e não consegue demonstrar um sentimento sequer. Outra é McKenzie (Norrie). Ô menina para atuar ruim, viu. Só se superou na cena em que Alice morre e ela vai chorar na redoma.
Mesmo com os altos e baixos (muito baixos), acho que Under The Dome pode sim melhorar e essa não é uma temporada que eu possa chamar de ruim. Aliás, várias primeiras temporadas de grandes séries não foram tão boas assim. A segunda temporada já está confirmada para o próximo ano, então tudo que temos de fazer é esperar que Steven Spielberg faça alguma coisa para nos dar mais respostas e menos perguntas.
Confesso que não botei muita fé na série quando ela estreou. Até porque na hora eu não me lembrava que era a Under The Dome de Stephen King. Mas, quando fiquei sabendo que era e também que a audiência tinha surpreendido a todos, não pude deixar de perder um episódio sequer. Na história da série, a cidadezinha é "presenteada" com um verdadeiro inferno quando uma misteriosa redoma cai em volta da cidade, prendendo quem estiver dentro dela. Gostando ou não de séries do gênero ou do Stephen King, você com certeza irá criar um vínculo com Under The Dome. Os personagens tem um carisma frio e natural e você simplesmente não pode deixar de se perguntar ao menos uma vez "O que vai acontecer com eles?" "Será que a redoma vai ser destruída!?".
Durante todo o processo de treze episódios, personagens vem, vão, somem, aparecem, tudo com uma pitada de mistério malicioso no meio. Em meio a isso, você se encontra no meio de perguntas como "Será que ele é do mal?" ou revoltas como a mais comum, a do relacionamento entre Julia (Rachelle Lefevre) e Barbie (Mike Vogel). Na série, Barbie é um caçador de recompensas que foi a Chester's Mill para cobrar o marido de Julia, que acabou ficando nervoso e luta com Barbie, que o mata. Quando a redoma desce, Julia recolhe Barbie em sua casa, jurando que seu marido ainda está vivo e fora da redoma, enquanto mantém seu assassino na sua própria casa. O pior é que, mesmo quando ela descobre que ele matou seu marido, Julia continua com ele como o "casal desafortunado da redoma". Ah!
Outro dramático relacionamento é entre Junior (Alexander Koch) e Angie (Britt Robertson). Junior tem um sério problema de psicose, mesmo que não reconheça, nem demonstre em público seus sintomas. Antes da redoma aparecer, Angie termina com ele. Revoltado e doente, Junior sequestra Angie após ver ela conversando com Barbie e a tranca no abrigo construído abaixo de sua casa. Segundo Junior, a redoma estava controlando Angie, e iria esperar até que a redoma desaparecesse, para "curar" Angie. O resultado de tudo é que, Big Jim (Dean Norris), o traiçoeiro pai de Junior descobre que Angie está no abrigo e a liberta, em troca dela não contar a ninguém o que Junior a fez.
Há também um dos personagens mais chatos e importantes da série: Joe (Colin Ford). Joe é o irmão mais novo de Angie e que fica sozinho após a irmã ser sequestrada e seus pais ficarem presos fora da cidade. Quando conhece Norrie (Mackenzie Lintz), uma rebelde adolescente de Los Angeles que ficou presa dentro da redoma, os dois ficam mais próximos, mas, principalmente por que os dois tem convulsões, e durante seus efeitos, eles repetem "Estrelas rosas estão caindo em linhas". O pior é que episódios mais tarde, eles descobrem ser os mensageiros da redoma. Ou seja, quando a redoma precisa se "comunicar" com Chester's Mill, ela "fala" com eles.
O que define a primeira temporada de Under The Dome é somente dúvida. Por que em 51%, a série é ruim, mas nos outros 49%, é boa. Agora você me pergunta, porque é ruim? Bom, há várias questões sobre isso que devemos levantar. Primeiro: há a imensa estupidez dos personagens da série. Nunca vi tanta gente idiota reunida em um só lugar, meu povo! Segundo: Os clichês de Lost são mais que onipresentes na série. Graças ao produtor Brian K. Vaughan, Under The Dome chega a parecer um ctrl c + ctrl v da série Lost. Desde os momentos de suspense até as "descobertas chocantes"! Mas, o pior de todos é o terceiro: a enrolação entre os 13 episódios. Durante todos esses episódios somos enrolados como trouxas por uma história interessante, porém, fraca (pelo menos eu achei essa da primeira temporada). Os personagens ficam mais lentos a cada episódio e a história perdendo seu peso de pouquinho em pouquinho.
E os bons 49%? Ah! Eu respondo agora. Esses defeitos que citei acima, se estiverem em mãos boas, podem ser concertados e até melhorar um pouco os aspecto da série nas próximas temporadas. Mas, temos que dizer que a série nos deixa intrigados. Os mistérios fúteis e surpresas nem sempre boas às vezes são disfarçados por uma maquiagem de roteirista que muda todo o rumo da série. Como (SPOILER) quando Alice morreu. Ninguém esperava por isso. Nem quando (SPOILER) a mini-redoma solicitou a força de 4 mãos, que logo depois descobriu-se que eram Joe, Norrie, Angie e Junior. Ou na season finale, quando a redoma ficou branca!!?
Sem falar dos atores. Mike (Barbie) e Rachelle (Julia) são muito bons, assim como o Dean Norris que dá um show de talento no papel do perigoso Big Jim. Mas, o resto, não salvo um. Primeiro por Natalie Martinez, que faz a policial Linda. Meu Deus do céu! Até eu sei atuar melhor do que ela. A mulher dá uma de Kristen Stewart durante toda a temporada e não consegue demonstrar um sentimento sequer. Outra é McKenzie (Norrie). Ô menina para atuar ruim, viu. Só se superou na cena em que Alice morre e ela vai chorar na redoma.
Mesmo com os altos e baixos (muito baixos), acho que Under The Dome pode sim melhorar e essa não é uma temporada que eu possa chamar de ruim. Aliás, várias primeiras temporadas de grandes séries não foram tão boas assim. A segunda temporada já está confirmada para o próximo ano, então tudo que temos de fazer é esperar que Steven Spielberg faça alguma coisa para nos dar mais respostas e menos perguntas.