Crítica: Kick Ass 2
Crítica Por: Netinho Ribeiro
Título Original: Kick Ass 2
Título Nacional: Kick Ass 2
Ano: 2013
Gênero: Comédia/Ação
Distribuidora: Universal Pictures
Nota: 6,0
Sinopse: O ato insano de Dave Lizewski (Aaron Taylor-Johnson) em se vestir como o
super-herói Kick-Ass e ir para as ruas combater o crime, mesmo sem ter
qualquer tipo de superpoder, serviu de inspiração para dezenas de
pessoas, que resolveram seguir o mesmo caminho. Um deles é o coronel
Stars and Stripes (Jim Carrey), que passa a acompanhar Kick-Ass e Hit
Girl (Chloë Moretz) em suas aventuras. O que eles não esperavam era que o
vilão Red Mist (Christopher Mintz-Plasse) ressurgisse sob novo nome,
The Motherfucker, ainda mais decidido em se vingar de Kick-Ass devido à
morte de seu pai.
"Nem todos podem ser super-heróis... Ou não"
Nunca ouviu falar de KickAss? É... Ele não é tão famoso assim no Brasil, mas os adolescentes, críticos de cinema, fãs de quadrinhos e alguns adultos conhecem e gostam. Eu estou na turma dos adolescentes e críticos de cinema, o quer dizer que eu gosto, não é? Dhã! Mas enfim... Quem não assistiu ao primeiro filme, corre agora para assistir. É tipo, um dos melhores filmes de 2010. Eu simplesmente amei os dois filmes e tenho certeza que você vai também.
No segundo
filme, David/KickAss (Aaron Taylor-Johnson) e Mandy/Hit-Girl (Chloë Grace
Moretz) levam uma vida normal na escola, como adolescentes normais. Mas, tudo
fica mais perigoso na vida deles quando Chris D’Amico (Christopher
Mintz-Plasse), exRedMist, procura vingança depois que KickAss havia matado seu
pai. Agora como o vilão Motherfucker, Chris irá montar um grupo de vilões.
Enquanto isso, David/KickAss entra para um grupo de super-heróis liderados por
Capitão (Jim Carrey), um cara durão que sabe lutar, e muito bem. É então que
uma verdadeira guerra está declarada entre os super-heróis e os vilãos, resultando
em uma batalha sangrenta e divertida.
É meio que
impressionante como esse filme decepcionou NAS BILHETERIAS. Mas, para sorte de
nós, brasileiros, esse fracasso no boxoffice
apressou o marketing nos outros países, incluindo o Brasil. Então, não se
preocupe, KickAss2 ainda não estreou
nos cinemas brasileiros.
Kick Ass 2 segue a
premissa do primeiro filme. Uma comédia violenta e sanguinolenta que promete
divertir seus devidos espectadores. Então se você está esperando uma comédia
sobre super-heróis, você veio ao lugar certo. Mas, os bônus são sangue, mãos
decapitadas e muitos chutes na bunda (para quem não sabe, KickAss quer dizer chute bundas)! O roteiro desse filme
pareceu ter tido como base o longa louvado pela crítica de 2009, Watchmen, em que um grupo de
super-heróis começava a serem perseguidos por um vilão assassino do passado.
Aqui acontece quase a mesma, o que eu achei meio desnecessário, justamente por
os quadrinhos KickAss serem tão
criativos, mas mesmo assim, para mim, não foi nada tão grave.
O roteiro
do filme, assim como o primeiro, é bastante divertido. Há cenas com piadinhas e
acontecimentos bem trágicos (como a cena das garotas no refeitório com o
aparelho de diarreia e vômito). Apesar de essa última cena citada ter sido um
pouco forçada, consegue arrancar algumas gargalhadas e muito “Ai que nooojo!” para os mais fracos. Há
também as cenas de ação, que chegam a tirar o fôlego de tão criativas que são
(muitas delas foram tiradas dos quadrinhos).
Os
atores, que muitos deles retornaram do primeiro filme, como o talentoso Aaron
Taylor-Johnson (Selvagens), a sempre
fofa Chloë Grace Moretz (o inédito Carrie,
readaptação do livro clássico de Stephen King, Carrie: A Estranha), o sempre
estranho Christopher Mintz-Plasse (A Hora
do Espanto) e os desaparecidos Clark Duke (A Ressaca) e Lindsy Fonseca (KickAss).
Já entre os novos atores, Jim Carrey (Os
Pinguins do Papai) aparece quase
irreconhecível e sem delongas, eu tenho que dizer que gostei da sua atuação,
mesmo que seja ordinária. Há também LindyBooth (Madrugada dos Mortos), que eu gosto
dela, só não sei por que. Também John Leguizamo (Terra dos Mortos) não mostrando nada de novo. E também os figurantes que tem seu nome nos créditos
do pôster, mas só aparece para aglomerar (rrrsss).
O filme
pode não ser um dos melhores do ano, como o primeiro foi para mim. Mas,
consegue proporcionar uma boa diversão durante seus 100 minutos. Agora, para os
fracos que não podem ver um braço decapitado espirrando sangue ou uma garota em
um ataque de diarreia e vômito ao mesmo tempo... PASSE LONGE! Rs. Não,
brincando. Mas, é sério, tem essas cenas.