Crítica: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Título Nacional: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Ano: 2010
Genêro: Aventura
Genêro: Aventura
Distribuidora: Twentieth Century Fox
Nota - 5,0/10
Sinopse: O jovem Percy Jackson (Logan Lerman) acha que seus problemas no colégio já são grandes, até que ele descobre quem ele é na verdade. Filho de Poseidon, o deus dos mares, o garoto fica sabendo que é um semideus. Para complicar as coisas, Zeus acusa Percy de roubar seu raio, uma poderosa arma. Para solucionar o mistério, o jovem precisa se preparar para a maior aventura de sua vida, contando com a ajuda de seus dois novos amigos, a também semideusa, Annabeth (Alexandra Daddario), filha de Atena, e o sátiro Grover (Brandon T. Jackson).
Sem nenhuma dúvidas, Percy Jackson é um
personagem adorado pelo mundo inteiro, com três coleções de livros e milhares
de edições vendidas desde 2006. Seus livros são bastante aclamados pela crítica
mundial e conta a história de Percy Jackson (dhã), que aos doze anos descobre
ser um semi-deus, filho de Poseidon e uma mortal. Desde então, Percy vem
enfrentando monstros e criaturas olímpicas que o querem matá-lo enquanto ele
espera para descobrir seu desfecho final. Tentando conseguir uma franquia para
faturar, a Twentieth Century Fox Film (a.k.a.
Fox) resolveu adaptar os livros do semi-deus para os cinemas. Para o ódio dos
fãs, o filme foi 99,9% contraditório aos livros, revoltando vários meio-sangues. A sorte da Fox foi que ele
lucrou. Sem perder tempo, a produtora confirmou a adaptação do segundo livro da
franquia, O Mar de Monstros para
estrear três anos depois.
Percy Jackson (Logan Lerman, As Vantagens de Ser Invisível) não é um
adolescente comum... ele acaba de descobrir que é o filho de Poseidon, o deus
dos mares, e que está sendo acusado de ter roubado o raio de Zeus (Sean Bean, Silent Hill: Revelação)... nada menos
que a arma mais poderosa já criada. Com nuvens de tempestades engrossando nos
céus, Percy e seus amigos, Annabeth (Alexandra Daddario, O Massacre da Serra Elétrica - A Lenda Continua), filha de Atena e
Grover (Brandon T. Jackson), um sátiro, embarcam numa incrível jornada entre
mundos para provar sua inocência, recuperar o raio e impedir os deuses de se
engalfinharem numa guerra que poderia destruir nosso mundo!
O caso de Percy Jackson e o Ladrão de Raios é que ele não é filme ruim. Mas,
ele está cheio de coisas que impedem dele ser um filme ótimo. Pelo menos eu,
fiquei super incomodado com Grover soltando piadinhas sem graças durante todo o
filme para fazer todos rirem e se esquecerem do resto das coisas. O filme
contém ótimos efeitos especiais que ficaram muito legais nas cenas de aventura
e ação mas, o roteiro corre, tropeça, cai e tem preguiça de ser levantar. Tem
partes do filme que você não sabe se fica chateado ou irritado. O bom é que ele
não te deixa ficar entediado. Pois é, pois é. O longa tem um ritmo acelerado e
contagiante. Cenas como a da perseguição do minotauro, a luta com a hidra e o
combate final entre Percy e Luke (Jake Abel, A Hospedeira) são bastante vibrantes e cheio de adrenalinas.
Alguns poderão até gostar da cena do
Cassino Lótus, mas eu não. Achei tudo muito forçado. Tentaram colocar uma coisa
meio teen ao filme mas não deu muito certo. Primeiro, mudam a idade dos
personagens principais, adicionando mais cinco anos, e podendo prejudicar nos
filmes futuros por causa da profecia. Depois, entopem uma cena de músicas de Lady
Gaga e Ke$ha enquanto eles se "drogam" com a flor de lótus. Eu só não achei que foi muito adequado. Mas, essas
são pequenas mudanças comparando ao desfecho do filme. No livro, é Ares quem
rouba o raio e finge ajudar Percy dando uma bolsa para ele com o raio escondido
nela. No livro não tem Perséfone (Rosario Dawnson) e o Mundo Inferior é bem
mais detalhado do que no filme. Há também o ataque dos tênis voadores que levam
Grover ao Tártaro e no filme não. Enfim... Aonde eu quero chegar é que, havia
várias coisas que ficariam maravilhosas no filme e quem infelizmente, os
retardados dos roteiristas não utilizaram.
Percy
Jackson e o Ladrão de Raios pode ser uma diversão garantida para quem não
leu o livro, com uma bela experiência visual e cenas de ação de tirar o fõlego.
Mas... mas, para quem leu, é uma decepção do início ao fim.