08 setembro, 2013

Crítica: Dezesseis Luas



Crítica Por: Netinho Ribeiro
Título Original: Beautiful Creatures
Título Nacional: Dezesseis Luas
Ano: 2013
Gênero: Romance
Distribuidora: Paris Filmes
Nota: 8,0


Sinopse: Cidade de Gatlin, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do terceiro ano do colegial, que não vê a hora de sair do local. Ele considera Gatlin uma cidade pacata demais, onde nada de interessante acontece, mas se vê preso ao local por ter que cuidar de seu pai, que não deixa o quarto desde que a esposa faleceu em um acidente de carro, um ano antes. Já há alguns meses Ethan é atormentado por sonhos misteriosos, onde vê uma garota desconhecida. Um dia, ele a encontra em sua sala de aula. Trata-se de Lena Duchannes (Alice Englert), uma jovem de 15 anos que está morando com o tio, Macon Ravenwood (Jeremy Irons), descendente da família que fundou Gatlin. O problema é que Macon e seus familiares têm fama de serem satanistas, o que faz com que boa parte da população da cidade se volte contra eles. Não demora muito para que Ethan se interesse por Lena, sem saber que ela e os integrantes de sua família possuem poderes. Eles precisarão lutar pelo amor que sentem um pelo outro, especialmente devido à uma maldição que assombra a união.



  Com uma legião de fãs ao redor do mundo e uma avalanche de adaptações de best-sellers, a Warner Bros resolveu dar a partida nas filmagens de Dezesseis Luas, um conto obscuro de amor proibido e bruxaria. Ainda não li o livro, mas pretendo e, logo que eu fizer, eu colocarei a resenha aqui no blog. É Estrelado por novatos, Alden Ehrenreich (não sabia quem era até esse filme), Alice Englert (Ginger & Rosa) e Thomas Mann (João e Maria: Caçadores de Bruxas) e veteranos, Jeremy Irons, Viola Davis (Histórias Cruzadas) e Emma Thompson (Nanny McPhee: A Babá Mágica) de Hollywood.
      No filme, Ethan Wate (Ehrenreich) é um adolescente que mora na cidade de Gablin, uma cidade do interior, atrasada em tudo, e cheia de contos sombrios que rodam pelas fofocas da cidade. Um deles é da família Ravenwood, que segundo a população da cidade, adora o Diabo. Mas, para Ethan, tudo muda quando Lena Duchanes (Englert) se muda para Gablin. Como uma Ravenwood, todos a temem, menos Ethan. Mas,  Lena é uma Conjugadora, um tipo de feiticeira que ao completar 16 anos, pode ser convocada pela Luz ou pelas Trevas. É daí que começa que um amor proibido, e que Macon Ravenwood (Jeremy Irons), o tio de Lena vai fazer de tudo para separar, já que, Lena está prestes a completar 16 anos, o que pode mudar a sua vida completamente se ela for convocada pelas Trevas.
      As comparações com Crepúsculo são imediatas no início do filme, mas logo elas vão se esvaiando ao longo dele. Sinceramente, Alden e Alice tem uma química perfeita, o que ajuda na construção do filme (o diferenciando de Crepúsculo). E, apesar, desse clichê do amor proibido, em Dezesseis Luas, ele funciona bem. Alice Englert é uma novata, mas esbanja talento nesse filme. Ela se encaixa perfeitamente em Lena, nos mostrando uma personagem sensível, deslocada e apaixonante, que nos conquista de cara. Já Alden Ehrenreich não dá tudo de si. Eu simplesmente não achei que ele estava confortável no papel de Ethan. O resto do elenco é bastante talentoso, mas ficou faltando espaço para alguns personagens. Até por que, achei que a Emma Thompson (que faz a Srt. Lincoln) iria aparecer mais ou até mesmo a Emmy Rossum (que faz a Ridley).
      Há algumas cenas que gostaria de destacar. Eu mesmo ri muito quando Lena faz um feitiço para colocar alguns galhos ao lado da casa dela para Ethan descer e ele pergunta você faz qualquer coisa crescer? Outra cena que soltei algumas risadas é quando Ethan e Lena se beijam e um raio cai na placa e depois dela fazer um feitiço para ele se esquecer dela e ele passa pela placa queimada e se lembra.
      Para resumir, Dezesseis Luas não nos mostra nada novo, repitindo várias fórmulas de outros filmes, mas consegue nos conquistar. Para alguns que acham que ele é igual a Crepúsculo (como eu achava), pode esquecer essa idéia. O filme é inofensivo para qualquer idade, e apesar de não fazer muita diferença depois de assistí-lo, pode ser uma diversão deliciosa de se experimentar.