19 agosto, 2013

Crítica: As Vantagens de Ser Invisível



Crítica Por: Netinho Ribeiro
Título Original: The Perks of Being A Wallflower
Título Nacional: As Vantagens de Ser Invisível
Ano: 2013
Gênero: Drama
Distribuidora: Paris Filmes
Nota: 9,5/10



Sinopse: Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele.






"É sensível, emocionante, contagiante, impressionante e merece ser visto por todos."


      Adaptação de um livro aclamado pela crítica, um ótimo diretor e dois jovens que estão fazendo sucesso atualmente em ótimos filmes. As Vantagens de Ser Invisível não tinha nada para dar errado. E adivinha? Não deu. Oh glória irmão! Para mim, um dos melhores filmes do ano, com uma ótima história, um ótimo elenco, um ótimo roteiro, um ótimo ótimo (rs). No filme, Charlie (Logan Lorman, a.k.a. Percy Jackson U.U) ainda está se recuperando de um acontecimento traumático enquanto começa o ano em uma nova escola. Lá, ele logo faz amizade com Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson a.k.a. você sabe muito bem quem), dois meio-irmãos, muito legais e extrovertidos. Mesmo se sentido um estranho no ninho, principalmente pelo fato de ser tímido, Charlie se introsa no grupo de Patrick e Sam, e começa uma forte amizade, que pode mudar a vida dele.
      As Vantagens de Ser Invisível é um daqueles filmes que dá vontade de assistir milhares e milhares de vezes, com uma história deliciosa e aconchegante e que faz você se apaixonar pelos personagens a cada segundo. O roteiro retrata a realidade dos jovens com os ­personagens diversificados, como Charlie que é super-tímido, Sam é muito segura, Patrick é gay, Brad é um gay enrustido que tem um casinho com Patrick, Candace apanha do namorado, Mary Elizabeth é meio solitária e afins. Até acho que alguns jovens irão se identificar muito com os personagens mostrados durante o filme.
      Tem também o elenco, que parecem que foram feitos para os papeís. Logan Lerman nos traz um doce e calmo Charlie, e mostra que tem muito talento. Emma Watson está como sempre (Diva né.) Ezra Miller nos envia um problemático Patrick, um garoto feliz com a vida e que não tá nem aí para os problemas dela. Nina Dobrev e sua personagem Candace é meio complicado para eu poder criticar. Nina veio para esse filme junto da Elena e Katherine e todos os outros papéis que ela já fez. Está normal e para mim não conseguiu demonstrar o que sua personagem passava. Era agredida pelo girafa do namorado mas, continuava com ele por amar e mesmo com Charlie descobrindo, a burra ainda manda ele esconder dos pais. E Melanie Lynskey está perfeita como Tia Helen, uma mulher meio pertubada que tenta esconder todos os problemas da famíla (mas que só aparece em flashbacks por que ela morreu e não, não é spoiler).
      Ao desenrolar do longa, tudo que você faz é torcer por Samlie (Sam + Charlie) e rir com a homenagem a The Rocky Horror Picture Show (sério, essas cenas são muito engraçadas). É um filme maravilhoso e sensacional. É sensível, emocionante, contagiante, impressionante e merece ser visto por todos.