31 julho, 2013

Crítica: Terror em Silent Hill: Revelação



Crítica Por: Netinho Ribeiro
Título Original: Silent Hill: Revelation
Título Nacional: Silent Hill: Revelação
Ano: 2012
Gênero: Terror
Distribuidora: PlayArte
Nota: 3/5



Sinopse: Heather Mason (Adelaide Clemens) e seu pai Harry (Sean Bean) estão sempre em fuga das perigosas forças demoníacas as quais não compreendem direito. Quando a garota está perto de completar 18 anos, ela passa a ter constantes pesadelos. O súbito desaparecimento de seu pai faz com que descubra que não é quem imagina ser. A revelação faz com que atravesse o portal rumo a Silent Hill, onde várias armadilhas foram montadas para que Heather fique presa na cidade para sempre.





      A sequência de uma das adaptações mais bem recebidas dos últimos tempos chegará ao Brasil somente dia 20 de Setembro, mas, o filme foi lançado há quase um ano nos Estados Unidos (pra você ver a eficiência das distribuidoras nacionais). Revelação foi muito aguardada pelos fãs dos jogos e do primeiro filme, mas infelizmente, não valeu a pena toda essa expectativa.
      Baseado no universo dos jogos 1 e 3, Revelação mostra Heather Mason, uma adolescente que prestes a completar 18 anos tem sua vida perturbada por pesadelos que se passam em um lugar Silent Hill. Coincidentemente, seu pai, Harry, é sequestrado e segundo pistas, fora levado para o lugar dos sonhos de Heather.
      Quando a escalação do elenco e seus personagens foram divulgados, vários fãs e cinéfilos ficaram meio atordoados quando descobriu que Sean Bean (ator que interpretou Christopher DaSilva no primeiro filme) iria fazer um personagem chamado Harry. Spoilers Sobre O Filme: Segundo o filme, Harry e Heather são Christopher e Sharon, respectivamente, personagens do primeiro longa. Tudo é revelado em um tipo de flashback em que é mostrado que, Rose, mãe de Sharon/Heather, consegue salvar a filha de Silent Hill (aka manda-la para o mundo real com uma parte de um amuleto chamado Seal of Metatron, mas a mesma continua presa lá).
      Silent Hill: Revelação se sai bem em seus efeitos especiais que consegue detalhar o mundo sombrio da cidade, mas acaba tropeçando em seus próprios pés, com as inúmeras falhas no roteiro. Tudo acontece muito depressa e deixa o espectador um pouco desorientado, sem dar a chance do filme em si, explicar tudo que está acontecendo. Os personagens não são bem construídos e as criaturas (principalmente Pyramid Head) acaba ficando somente como meros figurantes, acessórios para complementar o 3D do filme.
      Outra coisa que eu não gostei no filme foi o final. Quando Claudia revela sua verdadeira identidade, seu lado "Silent Hill", fica parecendo uma assistente do Pinhead, na saga Hellraiser. Pyramid Head aparece em uma luta, que deveria ser empolgante, em um simples, e chato, momento do filme.
      Minha conclusão final do filme é que, para quem não se importa com o roteiro e só quer passar o tempo, o filme funciona. Mas, para quem realmente gosta de ter uma experiência emocionante e assustadora, esqueça Revelação e vá atrás do primeiro.