25 julho, 2013

Crítica: Jogos Vorazes




Crítica Por: Netinho Ribeiro
Título Original: The Hunger Games
Título Nacional: Jogos Vorazes
Ano: 2012
Gênero: Drama/Ação
Distribuidora: Paris Filmes
Nota: 9/10



Sinopse: Em um mundo totalmente diferente, Panem, anteriormente conhecida por Estados Unidos, é dividido em 13 distritos. E todo ano acontece os Jogos Vorazes, uma espécie de competição/reality show que é exibida em todos os distritos. E de cada distrito é escolhido um casal para competir. Mas, só um vencedor volta vivo.







      Adaptado do best-seller de fama mundial de mesmo nome, Jogos Vorazes com certeza virou a nova febre entre os jovens e foi uma das melhor investida da Lionsgate da década. Estrelado pela ganhadora do Oscar®, Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida), Josh Hutcherson (Viagem 2: A Ilha Misteriosa) e Liam Hermsworth (Os Mercenários 2 e mais conhecido por A Última Música), o filme conta a história de Katniss Everdeen, uma adolescente do Distrito 12 que se voluntaria para participar dos jogos após sua irmã ser escolhida.
      Após ir para a Capital e se apresentar junto com Peeta (o outro escolhido de seu distrito), os dois vão em direção ao campo dos Jogos. A partir daí, os dois terão que lutar para sobreviver aos outros tributos, juntos ou não. Quero deixar claro, primeiramente, que eu não irei julgar o filme com o livro, já que eu não tenho razão de falar sobre esse tópico pelo fato de não ter tido o livro ainda. Mas, irei destacar os melhores pontos do filme.
      Durante seus 142 minutos, o filme cria um vínculo entre os personagens e o público, principalmente com Katniss, uma jovem fechada mais carinhosa com a família, deixando sua sequência mais aguardada ainda. Jennifer Lawrence, como sempre está formidável construindo uma ótima storyline para sua personagem. Outra conquista do filme é conseguir criar um clima tenso, como na cena em que eles tem que correr para a cornucópia para pegar o máximo de suprimentos e armas que conseguirem antes de serem mortos. Uma ótima jogada colocar a cena sem trilha sonora. O diretor do filme, Gary Ross, comanda o filme perfeitamente com cada detalhe exatamente no lugar, como também o roteiro adaptado que deixa um gostinho de quero mais.
      Durante o jogo, o filme é bem controlado e não fica acelerado em sua história. Tudo é mostrado em um tom bastante razoável e colocando um basta na fórmula "livro > filme > adaptação tosca" como Crepúsculo fez (sorry twilighters, mas é verdade) assim como "triângulo amoroso > mocinha indecisa > garotos brigando pelo seu amor". Katniss é uma personagem forte e decidida, que fala o que pensa e não suporta ser rejeitada.
       Jogos Vorazes consegue ser um novo feito da indústria cinematográfica hollywoodiana, conseguindo ser uma febre adolescente e um filme inteligente ao mesmo tempo e sem dúvidas, o filme é um dos melhores da década.