31 janeiro, 2014

Crítica: Carrie - A Estranha


Crítica feita por Netinho Ribeiro

Francamente, quem nunca ouviu falar em Carrie: A Estranha, só pode viver em uma caverna. Aliás, quem nunca assistiu a um de seus filmes na televisão? Pois é, o clássico livro escrito pelo mestre do terror, Sr. Stephen King, ganhou uma nova repaginação contando a história da estranha adolescente que é humilhada na frente de toda escola, durante o baile de formatura.





Resenha: O Diário de Anne Frank - Anne Frank



Resenhado por Victor Seixas

"O papel tem mais paciência do que as pessoas"
Entre 1939 e 1945 o mundo sofria com os horrores da segunda guerra mundial e a Alemanha se recuperava da grande crise que devastou quase todo o país após a derrota na primeira guerra mundial. Eis que surge Adolf Hitler, que com seus discursos patriotas promete reerguer a nação Alemã, seguido por multidões de aliados e adoradores, Hitler (Como era mais conhecido) pregava um discurso que impunha a “superioridade” da raça Alemã sobre as demais raças, a raça Alemã, segundo dizia Hitler, descendia da raça Ariana, uma raça pura e livre de imperfeições. Toda raça que não pertencesse a raça Ariana deveria ser exterminada, principalmente os descendentes de Judeus.


28 janeiro, 2014

Resenha: O Último Olimpiano - Percy Jackson e os Olimpianos, Vol 5

Quer saber quem é o Último Olimpiano? Não crie muita expectativa.


Resenha por Netinho Ribeiro

      Finalmente, cheguei nos “finalmentes” desta saga. Criada em meados dos anos 2005/06, a coleção Percy Jackson e os Olimpianos foi um sucesso total quando o primeiro livro foi lançado, firmando um novo ídolo bibliográfico para todos os leitores infanto-juvenis.

27 janeiro, 2014

Resenha: Maldosas - Sara Shepard


Resenha feita por Netinho Ribeiro

Duas pessoas só podem guardar um segredo se uma delas estiver morta.

Conheci esses livros por meio da série Pretty Little Liars, da qual é baseada. Sou um little liar fanático e tentei ler os livros o mais rápido possível, até finalmente conseguir ler o primeiro livro, Maldosas. Estou correndo contra o tempo, tentando ler o segundo e terceiro livro, dos quais nem me lembro mais o nome (rs).


Resenha: A Menina Que Roubava Livros - Markus Zusak



Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.

Resenha feita por Netinho Ribeiro


      Quem nunca ouviu falar desse livro que atire a primeira pedra. Até por que ele e A Cabana era a cara da Avon e todo mundo comprava para ficar “se passando”. Mas foi só depois de receber uma indicação mais do que fiel que eu resolvi parar para ler o famoso A Menina Que Roubava Livros, do australiano Markus Zusak (Enfrentando Ruben Wolfe, Eu Sou o Mensageiro).
      Passado na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, acompanhamos a emocionante história de Liesel Meminger. E observação: é narrada pela própria Morte, tratada como um personagem. Sem condições de cuidar de Liesel, sua mãe a doa e seu irmão mais novo para uma família na cidade de Molching. Porém, o menino não sobrevive. Tentando se encaixar na nova sociedade, Liesel descobre que é possível amar alguém em meio a uma guerra.

 “... O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo, na hora certa. A consequência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiura e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja os humanos tem o bom-senso de morrer.” Capítulo - Uma Caixa de Ferramentas, Um Homem Ensanguentado, Um Urso; Pág. 346.
      Como disse antes, nunca havia me interessado em ler ele. Achava muito modinha ou algo do tipo. Porém, quando eu finalmente li, me surpreendi. Nunca imaginei que ele iria ser demasiado fantástico! Sem dúvidas, Markus Zusak escreveu uma das melhores obras bibliográficas de todos os tempos.
      Contada de uma forma bastante inusitada – pela Morte –, o livro toma caminhos jamais tomados e proporciona uma emocionante diversão para o leitor. Sem deixar acumular muito suspense ou expectativa, Markus – ou a Morte – já entrega logo o enredo do livro. Quem vai morrer ou não, você já sabe antes da metade do livro. Porém, não diminui em nada a tristeza que você sente no final do livro.

 “• UMA NOTA DE SUA NARRADORA •Os seres humanos me assombram.” Capítulo - O Vigiador; Pág. 382.
      O livro em si é uma crítica social bastante determinada. Até por que, com Liesel e seus livros, podemos ver como uma simples garota de 11-14 anos pode unir uma comunidade inteira em meio a uma guerra. Vemos a menina crescer psicologicamente com situações sérias - como o seu pai adotivo, Hans Hubermann, abrigar um judeu em sua própria casa.
      Os personagens são muito bem construídos. É impressionante como a nossa querida e arrogante Rosa Hubermann (a mãe adotiva de Liesel) pode se transformar em uma mulher carinhosa e quieta como vemos ao passar dos capítulos. Outro personagem que eu gostei muito foi Ilsa Hermann. Ilsa é a angustiada mulher do prefeito de Molching que aos poucos vai se enturmando com Liesel. Ilsa é uma das muitas vítimas de Liesel, a roubadora de livros.
      Porém, quem mais chama a atenção é a própria Morte. Podemos ver seu lamentar mórbido ao comentar sobre os efeitos colaterais de uma guerra. Ficamos sabendo de detalhes como o grande trabalho que ela tem em carregar milhares e milhares de almas perdidas todos os dias. Mas o mais o importante que há nesse personagem é a lição moralista que ela aprende durante todo o livro. Podemos notar isso com as duas citações acima em que ela fala como foi sua convivência árdua entre os humanos.
      
 “... – Você está fedendo a cigarro e querosene. – dizia mamãe.Sentada na água, a menina imaginava o cheiro, mapeado nas roupas do pai. Mais do que tudo, era o cheiro da amizade, e ela também o sentia em si mesma. Liesel adorava aquele cheiro” Capítulo - O Cheiro de Amizade; Pág. 53.

      Sem dúvidas, A Menina Que Roubava Livros fora uma experiência majestosa e sei que todos que lerem esse livro irão achar a mesma coisa. Markus Zusak se mostra um excelente escritor, criando esta história tão comovente e interessante. Se você ainda não leu o livro, coloque-o agora mesmo na sua lista de espera!

Crítica: A Menina Que Roubava Livros


Crítica Feita por Netinho Ribeiro

Preparem-se leitores e cinéfilos ávidos, pois eis aqui a crítica de um dos melhores filmes do ano, adaptado de um dos melhores livros que já li em toda a minha vida. Lançado nos Estados Unidos em novembro do ano passado (2013), o romance A Menina Que Roubava Livros só está sendo lançado no Brasil no final de janeiro de 2014. E é claro que o Random World desceu as colinas só para assistir esse filme!
No livro/filme, em tempos da Segunda Guerra Mundial, conhecemos a vida Liesel Meminger (Sophie Nélisse), uma menina de 11 anos que é abandonada pela mãe, que não tem condições de cria-la. Liesel logo é dada aos cuidados do casal alemão Rosa e Hans Hubermann (Emily Watson e Geoffrey Rush), na pequena cidade de Molching. Enquanto Liesel se adapta ao lugar, uma grande amizade vai crescendo entre ela e Hans, do mesmo jeito com seu vizinho Rudy (Nico Liersch) e com a esposa do prefeito, Ilsa (Barbara Auer).


Eu estava simplesmente eufórico para assistir o filme. O livro é uma experiência magnífica e pelo jeito que as coisas iam andando, o filme seria também. E adivinha? O filme ficou perfeito. Perfeito. Nada mais além. Tudo está perfeito. E ponto. Não há nada mais para discutir.
Os pontos de produção mais relevantes no filme são: A rústica trilha sonora de John Williams que acompanha divinamente o filme nas horas certas: A fotografia belíssima de Florian Ballhaus que consegue deixar o filme mais magnífico do que já é, com um cenário invernal bastante realístico; O roteiro excepcionalmente adaptado por Michael Petroni, que graças a Deus, não mudou muita coisa no filme – depois do que a Fox fez com a franquia de Percy Jackson, eu não confio mais; E a direção magnífica de Brian Percival, que soube conduzir o filme como se fosse sua vida.


E agora o elenco: imaginem uma plateia com milhares e bilhares de pessoas de pé aplaudindo Sophie Nélisse. Por que é isso que ela merece. A menina, apesar de novata, sabe atuar mais do que certos atores do alto escalão de Hollywood. Sophie dá um espetáculo de atuação e se mostra acima do nível no ramo do cinema. A cada cena, a atriz vai se destacando cada vez mais em sua atuação. Com certeza, esse filme irá abrir portas para ela.
Geoffrey Rush e Emily Watson também nos dão ótimas atuações, principalmente Emily. Ela conseguiu interpretar Rosa como ninguém conseguiria. A antipatia e aflição da mulher - verdadeiros chamatrizes da personagem - estão presentes em Emily e isso deixou todos os fãs do livro – e isso me inclui – satisfeitos. Já Geoffrey não teve muito espaço no filme (apesar do personagem dele ser bastante importante no livro). Não estou comparando livro/filme, até por que Hans é bem caracterizado no filme, porém, Geoffrey é um ator "top" de Hollywood - do tipo que já recebeu várias indicações ao Oscar e Globo de Ouro - e acho que o roteiro não deu o espaço suficiente para o ator mostrar seu talento.
E exatamente com a ajuda de todos esses "departamentos", cenas maravilhosas foram criadas no filme. Até por que, a cena em que Liesel e Rudy estão na ponte não seria a mesma coisa sem a fotografia. O funeral do irmão de Liesel não seria a mesma coisa sem a trilha sonora. E o filme não prestaria se Sophie Nélisse não estivesse nele, minha gente!


A única coisa que não apreciei no filme foi o final corrido. Novamente, não estou fazendo comparações, mas no livro, no final, Liesel tem uma emocionante despedida dos pais e de seu melhor amigo, Rudy. Porém, no filme, somente Rosa e Rudy conseguem ter esse privilégio. E Hans, o personagem mais importante na vida da menina acaba sendo um mero figurante. Então, Bial.... Eu voto no final por falta de afinidade.
Enfim, apesar de algumas críticas necessárias, o que eu realmente quero dizer é que A Menina Que Roubava Livros é sem dúvidas, um dos melhores filmes do ano! Recomendo muito aqueles que acham que filmes, para serem bons, tem que ter efeitos especiais totalmente fúteis. Esse filme tem uma história rica em detalhes, atuações fantásticas e... vamos ser dramáticos: algumas lágrimas podem rolar nos mais sensíveis.