Crítica: Jogos Vorazes - Em Chamas (2013)
Crítica feita por Netinho Ribeiro
Todos no mundo inteiro sabem que a nova
modinha é Jogos Vorazes. Nada de
Harry, nem a p-ta da Bella, mas sim Katniss, a protagonista da trilogia sensacional
escrita por Suzanne Collins. Depois de arrecadar mais de 150 milhões com o
primeiro filme da saga, o segundo, Em
Chamas, faz bonito novamente, levando milhares de fãs a loucura com a
perfeição dessa adaptação.
Após vencerem juntos o 74º Jogos Vorazes e desafiar a moral do macabro Presidente
Snow, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) e Peeta Mellark (Josh Hutcherson)
terão que enfrentar mais uma vez a arena quando na comemoração do Massacre
Quaternário (edição especial dos Jogos Vorazes que ocorrem a cada 25 anos),
Snow demanda que os tributos serão todos antigos vencedores das outras edições
dos Jogos. Enquanto isso, Katniss descobre que seu ato nos Jogos Vorazes
influenciou revoltas nos distritos, levando sérias consequências a ela e a quem
ela ama.
Para mim, Em Chamas foi o filme mais esperado do ano, liderando a lista com A Morte do Demônio (que superou minhas
expectativas) e Percy Jackson e o Mar de
Monstros (que foi uma decepção catastrófica). Sou tributo (fã de Jogos
Vorazes, para quem não sabe) de coração e para mim, o melhor livro é esse.
O elenco ficou bastante
estável, suportando seus personagens. Destaque para Jennifer/Katniss que, como
sempre, desempenha uma ótima atuação no papel de Catnip; Sam/Finnick ficou
perfeito como Finnick e aposto que muitos imaginaram o personagem como ele;
Jena/Johannafoi a melhor personagem do filme, ganhando muito destaque e muitos
fãs.
A Elizabeth/Effie estava parecendo um poodle espancado no começo do filme (e
isso só no começo).O Josh/Peeta foi a mesma coisa de sempre, nada
impressionante, só mostrando muito carisma e simpatia. Woody/Haymitch ainda
está bem instável, segurando o problemático personagem. E a Willow/Prim... Achei
que no primeiro filme, ela teve mais espaço para mostrar seu talento. Mas, isso
pode ser devido ao amadurecimento da personagem no livro.
Os efeitos especiais sofreram uma brusca
evolução. Quem não se lembra daquele fogo (mais falso do que unha postiça) no
vestido de Katniss? E agora, compare com a da roupa do desfile! Os destaques
dos efeitos vão para as cenas das roupas, a da onda e a desconstrução da
cúpula.
O diretor Francis Lawrence
(que não é o mesmo do primeiro) acabou se revelando melhor do que o do primeiro. Ele coordena o filme perfeitamente, o
que já garantiu sua vaga na direção dos filmes seguintes. Espero que ele faça o
mesmo espetáculo com os outros filmes como ele fez com esse.
Outra coisa que eu adorei foi
a trilha sonora. Apesar de somente Atlas
(de Coldplay) tocar no filme, as outras músicas também ficaram sensacionais. Aquiumasquevalem a penaescutar: We Remain, de Christina Aguilera; Everybody Wants To Rule The World, de
Lorde; Elastic Heart, de Sia; Who We Are, de Imagine Dragons e Silhouettes, de Of Monsters and Men.
Uma adaptação cinematográfica de um filme só é boa quando, tanto os
fãs quanto a crítica gostam. E esse é o caso de Em Chamas, um ótimo exemplo de continuações que superam o
original. O sucesso do filme foi tão estrondoso que chegou a desbancar o Tony
Stark e o Thor. E espero que o de A
Esperança: Parte 1 e 2 seja maior ainda! Agora, se me dão
licença, vou enfiar um machado na cara
de minha estilista.