11 dezembro, 2013

Crítica: Guerra Mundial Z (2013)



Crítica feita por Netinho Ribeiro

Agora que o mundo inteiro está infectando com o vírus The Walking Dead, filmes de zumbis ficaram mais comuns do que nunca. E adivinha uma coisa: Guerra Mundial Z, um dos grandes blockbusters do ano, estava engavetado desde meados de 2007! A verdadeira guerra entre distribuidoras pelos direitos do livro foi bastante acirrada, mas foi o Brad Pitt e sua produtora que ganhou e só em 2013 que o filme foi concretizado! 
Baseado no livro de Max Brooks, o filme conta a história de Gerry (Brad Pitt), um agente da ONU que tem que largar tudo para lutar contra uma forte infecção avassaladora que se espalha o mais rápido possível. Enquanto os infectados demonstram uma forte vantagem, Gerry e outros agentes tentam achar a cura para acabar o verdadeiro apocalipse que se instala no mundo.

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Estrelado por ninguém mais, ninguém menos do que Brad Pitt (Sr. & Sr.ª SmitheEntrevista com o Vampiro - meus filmes preferidos dele), o filme é um drama de ação, e não terror. O roteiro segue bastante concentrado no filme inteiro, focando em Pitt e em cenas cheias de efeitos especiais e – acredite – zumbis saqueadores de helicópteros.
O filme só tem alguns minutinhos calmos até toda a ação chegar. Tem cenas bastante desconcertantes e emocionantes e os zumbis são muito “carismático”. Agora, tem uma cena em particular que deixaram todos chocados: quando os zumbis sobem um no outro para atravessar o muro gigante de Israel. Sério, quem nem sequer abriu a boca de surpreendido só pode ser doente.

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Brad Pitt é um excelente ator e ninguém pode discordar. E acho que ele possa ter sido uma boa escolha para o papel principal, porém ele não me surpreendeu em nada nesse filme. Talvez, ele possa me convencer na continuação, mas por enquanto, não estou satisfeito. Apesar de o filme ser um drama de ação e um pouco de suspense, Pitt não faz nada de mais além de mostrar a todos que está em boa forma aos 50 anos.
Agora quem se mostrou uma ótima atriz foi a --, que interpreta uma soldada que tem a vida salva por Pitt, após ser mordida e ele arrancar fora o braço dela para o vírus não se espalhar. Ela consegue se suportar como uma antagonista na segunda parte do filme e atua muito bem.
      Agora, os efeitos especiais são inquestionáveis. São tudo muito bem trabalhados e apesar de não ter aquela destruição-em-massa de cidades, os efeitos são investidos em cenas bastante impressionantes. Destaque para a cena do muro, helicóptero e a do avião.

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Só não gostei muito bem do final. Eles finalmente descobrem que a vacina para o vírus é estar doente, sendo assim, os zumbis não te atacam. Todos os infectados são erradicados e a sociedade tenta se reconstruir. Nós claramente sabemos que não acabou, já que irá ter uma continuação, porém achei o final bastante morno para toda a ação do filme. Só acho.
      Sem dúvidas nenhuma, Guerra Mundial Z é um ótimo filme cheio de ação e adrenalina. Porém, tem personagens escassos, tirando alguns casos, e acho que posso dizer que em alguns pontos fiquei meio enjoado (do filme). Porém, pode ser uma diversão momentânea, para quem gosta de zumbis e ação.


Crítica: Jogos Vorazes - Em Chamas (2013)


Crítica feita por Netinho Ribeiro


Todos no mundo inteiro sabem que a nova modinha é Jogos Vorazes. Nada de Harry, nem a p-ta da Bella, mas sim Katniss, a protagonista da trilogia sensacional escrita por Suzanne Collins. Depois de arrecadar mais de 150 milhões com o primeiro filme da saga, o segundo, Em Chamas, faz bonito novamente, levando milhares de fãs a loucura com a perfeição dessa adaptação.
Após vencerem juntos o 74º Jogos Vorazes e desafiar a moral do macabro Presidente Snow, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) terão que enfrentar mais uma vez a arena quando na comemoração do Massacre Quaternário (edição especial dos Jogos Vorazes que ocorrem a cada 25 anos), Snow demanda que os tributos serão todos antigos vencedores das outras edições dos Jogos. Enquanto isso, Katniss descobre que seu ato nos Jogos Vorazes influenciou revoltas nos distritos, levando sérias consequências a ela e a quem ela ama.

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Para mim, Em Chamas foi o filme mais esperado do ano, liderando a lista com A Morte do Demônio (que superou minhas expectativas) e Percy Jackson e o Mar de Monstros (que foi uma decepção catastrófica). Sou tributo (fã de Jogos Vorazes, para quem não sabe) de coração e para mim, o melhor livro é esse.
O elenco ficou bastante estável, suportando seus personagens. Destaque para Jennifer/Katniss que, como sempre, desempenha uma ótima atuação no papel de Catnip; Sam/Finnick ficou perfeito como Finnick e aposto que muitos imaginaram o personagem como ele; Jena/Johannafoi a melhor personagem do filme, ganhando muito destaque e muitos fãs.
A Elizabeth/Effie estava parecendo um poodle espancado no começo do filme (e isso só no começo).O Josh/Peeta foi a mesma coisa de sempre, nada impressionante, só mostrando muito carisma e simpatia. Woody/Haymitch ainda está bem instável, segurando o problemático personagem. E a Willow/Prim... Achei que no primeiro filme, ela teve mais espaço para mostrar seu talento. Mas, isso pode ser devido ao amadurecimento da personagem no livro.

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Os efeitos especiais sofreram uma brusca evolução. Quem não se lembra daquele fogo (mais falso do que unha postiça) no vestido de Katniss? E agora, compare com a da roupa do desfile! Os destaques dos efeitos vão para as cenas das roupas, a da onda e a desconstrução da cúpula.
O diretor Francis Lawrence (que não é o mesmo do primeiro) acabou se revelando melhor do que o do primeiro. Ele coordena o filme perfeitamente, o que já garantiu sua vaga na direção dos filmes seguintes. Espero que ele faça o mesmo espetáculo com os outros filmes como ele fez com esse.
Outra coisa que eu adorei foi a trilha sonora. Apesar de somente Atlas (de Coldplay) tocar no filme, as outras músicas também ficaram sensacionais. Aquiumasquevalem a penaescutar: We Remain, de Christina Aguilera; Everybody Wants To Rule The World, de Lorde; Elastic Heart, de Sia; Who We Are, de Imagine Dragons e Silhouettes, de Of Monsters and Men.

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Uma adaptação cinematográfica de um filme só é boa quando, tanto os fãs quanto a crítica gostam. E esse é o caso de Em Chamas, um ótimo exemplo de continuações que superam o original. O sucesso do filme foi tão estrondoso que chegou a desbancar o Tony Stark e o Thor. E espero que o de A EsperançaParte 1 e 2 seja maior ainda! Agora, se me dão licença, vou enfiar um machado na cara de minha estilista.